por Nutricionista Glaucia Figueiredo Justo -
CRN4 09100413
Atualmente
muitos pacientes interessados na saúde procuram conhecer sua alimentação
em busca de melhor qualidade de vida. Neste contexto não é difícil
encontrar assuntos relacionados ao alimentos funcionais, principalmente os
prebióticos e probióticos. Entretanto as informações são as mais diversificadas
possíveis, e muitas vezes confundem o consumidor. Neste artigo me proponho a
esclarecer melhor os leitores a respeito deste
assunto. Entretanto devemos tomar conhecimento que os prebióticos e
probióticos são alimentos funcionais, porém o que são os alimentos funcionais?
São
alimentos que além de apresentarem sua função básica de nutrição (garantindo
nutrientes como carboidratos, proteínas, lipídeos, vitaminas e
minerais) promovem a saúde. Esses alimentos apresentam o potencial de
promover a saúde através de mecanismos não previstos, ou seja substâncias que
são encontradas nestes alimentos promovem uma certa promoção da saúde. Devemos
salientar que não ocorre cura da doença mas sim uma promoção de saúde.
O nosso
trato gastrointestinal é colonizado por diversas bactérias que é chamado de
“flora intestinal” esses microorganismos atuam em funções fisiológicas
essenciais para nosso organismo. Manter o equilíbrio desta microbióta é muito
importante, porém alguns fatores podem reduzir o número de bactérias benéficas
e aumentar aquelas bactérias nem tão benéficas assim. Alguns fatores
que desequilibram a flora são: alimentação desequilibrada, estresses,
uso de antibióticos com frequência ou outras patologias. Desta maneira
alimentos que venham colaborar com a manutenção do ambiente intestinal saudável
devem ser indicados como promotores da saúde.
Neste
contexto entram os probióticos e prebióticos com a seguinte definição:
Probióticos:
suplementos alimentares a base de microorganismos vivos, que afetam
beneficamente o hospedeiro, promovendo o balanço da microflora intestinal. São
microorganismos vivos administrados em quantidades adequadas que aumentam
numericamente ou estimulam a proliferação das bactérias benéficas em detrimento
das bactérias potencialmente prejudiciais, reforçando os mecanismos
naturais de defesa do nosso corpo. Desta maneira alimentos que se encontra as
bactérias vivas são chamados de alimentos probióticos, como por exemplo
iogurtes, bebidas lácteas e leites fermentados.
Prebióticos: são
componentes dos alimentos que não são digeridos que estimulam a proliferação e
a seleção das bactérias benéficas no intestino. Eles podem inibir a
proliferação de microorganismo patógenos dando oportunidade aos benéficos
se multiplicarem com mais facilidade. As fibras são consideradas alimentos
prebióticos, pois os componetes não absorvidos são substratos para as bactérias
benéficas intestinais. Há outros prebióticos conhecidos atualmente como os
carboidratos não digeríveis (lactulose e inulina) os quais as bactérias
benéficas são capazes de fermentar.
Há
também os alimentos simbióticos no qual um próbiótico e prebióticos estão
combinados.
Os
benefícios da ingestão de alimentos probióicos e prebióticos são
diversos dos quais se destacam: aumentam a resistência da colonização
por microorganismos que podem promover doenças, estimulam o sistema
imunológico, modulam as funções fisiológicas intestinais, aliviam a
constipação, é sugerido que reduzem o risco de aterosclerose e de câncer de
cólon. Porém o consumo excessivo podem levar a diarréia, cólica, inchaço,
flatulência e distensão abdominal, devendo assim ter o cuidado e
equilíbrio no consumo.
Desta
maneira uma microbióta intestinal saudável e equilibrada pode trazer diversos
benefícios e assegurar melhorias na qualidade de vida. Assim a orientação
do nutricionista na
escolha do alimento e na quantidade a ser consumida é essencial.
Fonte:
ANutricionista.Com - Glaucia Figueiredo Justo - CRN4 09100413 -Nutricionista em Vila Velha.
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