
IgG de alimentos é muito importante para o tratamento do autismo.
Há dois tipos de alergia alimentar: uma que provoca a reação
clássica, aguda, de coceira pelo corpo, vermelhidão, podendo levar ao
edema de glote, que ativa o anticorpo IgE. O outro tipo, mais difícil de
ser diagnosticado por não apresentar o quadro clássico da reação, ativa
o anticorpo IgG.
Algumas pessoas não entendem e alguns laboratórios ainda ignoram a
importância deste exame que é de extrema valia para o autismo pois
somente conhecendo os alimentos que não fazem bem à cada indivíduo , é
possível traçar um plano alimentar personalizado e junto à suplementação
adequada tratar o autismo. Tenho dois laboratórios de
confiança para a realização deste exame, o Great Plains Laboratory nos
E.U.A onde sou credenciada e meus pacientes tem 15% de desconto na
realização de exames específicos para o tratamento biomédico do autismo e
são devidamente orientadas de como fazerem a coleta até a expedição do
exame para o exterior e aqui no Brasil, o Laboratório Richet que também
possui idoneidade na realização deste exame.
A alergia ocorre como se o organismo fosse acumulando uma memória
contra aquele alimento e só depois ele começa a reagir podendo levar a
um quadro de má digestão, azia, enxaqueca, etc. Já a intolerância não
envolve anticorpos, ela é a mediada pelas células. É uma reação celular
contra o alérgeno. Os campeões no Brasil são lactose, trigo, crustáceos,
soja, derivados de cola (usados em refrigerantes) e pimentas.
O termo Hipersensibilidade, é sugerido para se descrever sintomas
reprodutivos ou sinais evidenciados individualmente na exposição a um
estímulo tolerado pela população normal. A alergia é um sinal de
hipersensibilidade imunomediada. Qualquer outro mecanismo não envolvendo
o sistema imunológico tem o termo hipersensibilidade não-alérgica.
Hipersensibilidade IgG mediada uma vez estimulada, se liga a macrófagos e
polimorfonucleares e ativa a via clássica do complemento. A
imunoglobulina G é mais abundante em líquidos extravasculares e é
ativada principalmente na presença de antígenos e toxinas. É uma
imunoglobulina abundante e de maior duração do que a IgE, normalmente
relacionada com reações crônicas e ao aparecimento tardio de sintomas.
Reações de hipersensibilidade não-alérgica, mais conhecida como
intolerância alimentar, embora possua sintomas bem semelhantes aos da
hipersensibilidade IgG mediada, não ativa o sistema imunológico. Neste
caso, o agente agressor estimula a ativação celular e produção de
toxinas, inicialmente no intestino, por causa de uma não ou incompleta
digestão.
A intolerância alimentar está relacionada na maioria dos casos com
deficiências ou ineficiências nas enzimas participantes da digestão,
como a lactase no caso da intolerância a lactose. Este tipo de
hipersensibilidade pode ser natural do indivíduo, de origem genética, ou
ainda pode ser desenvolvida após uma infecção intestinal severa por
causa da conseqüente alteração da flora. As toxinas produzidas e
liberadas pelas células e bactérias intestinais estão associadas mais
comumente a sintomas gastrointestinais como constipação, azia e má
digestão, mas essas toxinas podem extravasar para a corrente sanguínea e
assim causar agressões em outros pontos do organismo.
Os sintomas dos distúrbios crônicos produzidos tanto pelas alergias
que ativam o sistema imunológico quanto pela intolerância alimentar que
não ativam são bem semelhantes. A escolha do teste, no entanto deve ser
realizado baseado na clínica do paciente. Os principais sintomas, neste
caso, estão ligados a um primeiro processo de disbiose intestinal, que
afeta a permeabilidade intestinal e, por sua vez, permite um incremento
no nível sérico de toxinas (substâncias não digeridas completamente).
Esse processo, que pode ou não estar associado a transtornos
gastrointestinais, traz a aparição do restante dos sintomas, de forma às
vezes tardia (até 72 horas depois da ingestão), mas sempre crônicos e
persistentes, após a exposição ao alimento. Nos casos graves de
intolerância, a liberação de toxinas durante a digestão e degradação dos
alimentos e substâncias químicas normalmente provocam sinais como
distensão abdominal, gases, azia, constipação, evacuação, ou quaisquer
desconfortos abdominais, em instantes (ou até varias horas) após a
exposição alimentar.
A dosagem de IgGs especificas contra alimentos é indicada não só para
pesquisa de distúrbios nutricionais mas também para pacientes com
doenças auto-imunes, como a doença celíaca e a artrite reumatóide e no AUTISMO
buscando elaborar uma dieta especial, visando poupar o sistema
imunológico e melhorar o processo digestivo diminuindo os sintomas e
aumentando a qualidade de vida do paciente.
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